sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O mundo todo cabe
E quando os olhos brilham ao pousar num abraço, apertando os laços e nós entre os braços que trazem um calor gostoso e aquece a alma que vibra com as boas enérgias trocadas nesse gesto grandioso e impagável, sim, é ai que percebemos a importância de cada um.
Onde a paz repousa sem fim
Vejo belas borboletas
Flores voam com o vento
Vejo o mundo d'uma luneta
Verdes campos, casa nova
Alegria mundo a fora
Peito aberto
Mente fresca...
Olha o barco que ancora
Trazes ouro e boa nova
Traz amigos e piratas
Roupa, espelho e silhueta
Entre choros e tristezas
De amarguras a beleza (não cabe)
No sorriso do palhaço
Alegria...
Junta tudo numa mistura
Faz um mundo de aventura
Pois todo mundo cabe
Num abraço apertado
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Natura
Um grito....
Ecoa em mentes e lugares
Tom maior a aumentar-me
Trazer belezas infidáveis
Soar pureza a divindade
Um brado forte que retumba
Sonho de um sol
Manhã que inunda
Lavando a alma do ser pagão
A pagar dores, escravidão
Soberania...
Aqui entoa
Longinqua terra de sabiás
Ouvindo canticos e som de mar
Tribos e verde que brilham olhos
Se deste mundo tens a beleza
Dentro da terra a natureza
Na noite a lua ilumina
Bela menina da sua retina
Em noite triste vem caminhar
Enquanto as linhas...
Se tornam tortas
Os trilhos seguem
Atrás de portas
Indo a diante não mais verá
Pois ser humano...
Infelizmente e fora de poema o homo sapiens degrada a natureza plena e a chama de morta.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Entre nós...
O quanto queres é de vontade
Por tal querer vens o penar
De dores passadas as chagas...
Emanam pragas atuais
Por não viver em si deixou de ser
Por querer bem, tanto se fez mal
E no temeroso não ter
Perdeu-se de tudo o que foi bom
Os tortuosos caminhos da trilha
Sentida nos calos que machucam os pés
Em nós ou laços, memórias e anéis
É vida, é bela, é dor e angústia
Singela é a beleza que o clamor causa
Entorpecido ao que os olhos causam
Seguindo o que a tua alma a minha emana
Enfim confundindo o sim com o ser...
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Só umas linhas.
Será por ser tempo de transição que estão vindo dores mais fortes? Ainda não adentrou o cérebro essa coisa de mais um fim, é duro respirar em finais que não são felizes, ainda mais quando se trabalha em mudança repentina. São crises sem razão alguma, guerras, dores e tudo isso sem a certeza do porque...
São linhas tortas, talvez cheguem a algum lugar certo, mas percorrer é algo um tanto trágico, é como se estivesse vendado na escuridão, mas ainda assim tivesse de encontrar uma luz em meio a tudo isso. O pior é sentir um fim ruim próximo e não ter forças para mudar, não saber o que fazer por ter feito o que devia e não acreditarem que o que fazia era o certo.
Talvez aqui nem seja o fim do texto, mas por não ter um foco pronto sobre o que escrever as próximas linhas venham a ser um ponto final, talvez não só da escritura, mas um fim que seria daqui a alguns anos, mas o anteciparam.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Iemanjá
Hoje o mar acorda em festa celebrando o dia da mãe d'água, é dia de bençãos, pedidos e agradecimentos a bela rainha dos mares, odoyá!
"Pescador bota o barco no mar que hoje é dia dois..."
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