quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sou Nós



Onde se perdeu o último olhar, ou a última frase?
A distância cruel que assola a alma do destemido Deus da guerra, que lutou por dias em chamas e não mais sente o fogo que ardia o coração. Em qual curva morreram as juras, em que imagem estática dos sorrisos perderam-se os laços? No fim as quedas pra fortalecer, desvirtuaram o que de linda havia.
Não existe um eu individual, pois todos são feitos de nós, pois até o respirar é uma troca, cada milésimo de segundo é uma eterna e infindável transição.
As idas e vindas fizeram voltas, as voltas doídas e sofridas que apertam o ser, desata num apenas existir o qual a saudade de dias, abraços, beijos, ciume, amassos... Fazem do tempo em que passou, que vivemos e virá (ou jamais) permanecermos nós.