quinta-feira, 29 de abril de 2010

Confuso pensamento


Sonhos que alimentam vidas, vidas que são vividas numa correria intensa atrás de ambições, ambições que levam pessoas a essa incansável busca pelo acumulo que ficará aqui...
Não sei bem ao certo o que vim aqui falar, não sei ao certo se sei o que vivo, sei que nada sei, bem inteligente dizer isso, mas não para as pessoas de hoje em dia que pensam saber tudo e mais um monte, pois o pouco não é valido...
De vez em quando eu ouço vozes, são vozes que chamam a atenção de qualquer ser vivente, mas a voz que engana a nossa nação, não faz mais efeito sobre a multidão, as pessoas estão compreendendo a lei do penso logo existo, apesar de tantas bobeiras serem pensadas e feitas, mal pensadas e refeitas e assim por diante.
É engraçado o querer das pessoas, 'eu quero o bem pra mim e o resto que se foda', esquecendo da reciprocidade, se deseja o mal ao próximo não vai ter o bem desejado e sim o mal ofertado, é incrível o modo como desrespeitamos a vida do planeta, a vida do universo, é complexo ver que para o ser humano ele vale mais que as luzes do saber, mais que a força de vontade de ajudar, é triste acordar com o sol mais lindo do universo e ver que as pessoas ligam mais prum pedaço de papel do que para aquela bela fonte de luz, a luz...
A luz que sempre vai preencher todo o meu ser, me mostrar o quão melhor podemos ser e que não vai me deixar fraquejar quanto aos meus ideais de um mundo melhor, de pessoas melhores, e que todos que estão lendo ou não, consigam alcançar um alto estado de graça.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Estranho fato

Devido a estranhos acontecimentos, o texto que seria postado hoje foi cancelado.
Amanhã posto; o fato estranho algumas poucas pessoas sabem e não tem motivo para ser exposto.
Desculpem os transtornos e obrigado pela compreenção!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Transição


Fantásticas gotas de chuva caem do céu numa dança que se torna música ao bater no vidro da janela. Dizem que banho de chuva lava a alma, não sei se é verdade, mas me lembra infância, os tempos que até quando um ônibus passava numa poça e molhava todo o ser e você sorria com isso (hoje se isso acontece você xinga horrores).
Dias cinzentos são estranhos, bate uma onda de solidão, uma vontade de sumir que se junta ao estimulo a não fazer nada, traz lembranças de anos que não voltam, até o momento em que o dia se abre em sol ou fecha-se em chuva.
Os dias parecem com pessoas, vivem em eterna transição, o que é bom para alguns não agrada aos outros, mas por fim tudo tem seus motivos. Nessa incansável e infinita dança das estações o que nos forma são as mudanças, as escolhas, a relatividade.
Entre as quatro estações, existe a fase transitória, entre as quatro estações existe a que você mais gosta, entre as quatro estações...
...Qual a sua frequência, qual a sua preferência, qual a sua escolha?
Utópica questão de frequências sem sinal para ser descoberta entre as transições do ser e existir.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A menina do mar


Engraçado como um segundo pode mudar tudo, uma conversa, uma foto, um momento, um pôr do sol, uma lembrança, o futuro...
Talvez a distância não venha me eximir da necessidade de te proteger, de te abraçar, de te fazer sorrir; da vontade de saber seus maiores segredos e desvendar seus mistérios.
Pessoas que procuram ser fortes se fechando, simplesmente esconde os pontos fracos e atrai mais interesse; é estranho como alguém tão forte goste de tal proteção, se sinta tão frágil, perca as suas certezas. É incrível como tentar te proteger e te fazer enxergar do meu modo me faça tão bem, faça com que eu me sinta completo, protegido, liberto de qualquer outro pensamento que não seja ser o melhor para você.
Sei que nunca fui e nem serei a melhor pessoa do mundo, tudo o que esperou, porém não importa o que aconteça, farei questão de ser seu protetor, ser quem só te quer bem e mão vai te esquecer.
Sendo sincero, eu nunca acreditei que o mar pudesse se apaixonar por uma menina, uma menina fechada, uma menina... Minha menina.
Não sei se isto é o bastante, não sei se convincente, na verdade nada sei, quer dizer...
Eu sei que isto é real.

sábado, 17 de abril de 2010

Como dizer eu te amo pt.3


Talvez seja saudade, talvez solidão, ou quem sabe puro charme na minha forma besta e infantil de viver. É engraçado dizer isso, mas é uma verdade que sinto vindo dentro do meu ser, algo que corroe minh'alma, toma meu peito sobe pela garganta e na ponta da língua dá um medo de falar, na verdade o medo não é de falar e sim do que irei ouvir após falar. Complexo e real, sentimento banal, forte, exagerado, além do que se pode esperar, algo para ser sentido e não compreendido, o que estou falando agora?
O que eu sinto?
Se eu soubesse, não me perguntaria, não estaria aqui escrevendo, ensaiando, pensando, martelando, criando possibilidade e ainda assim procurando a minha coragem que sempre tive, ou teho, ou não sei onde foi parar, ou o que vou falar, já nem lembro o que disse até aqui mesmo...
Venho através desta falar do nós, falar do que somos hoje e seremos amanhã, juntos ou distantes, compartilhando sentimentos ou afastados o bastante para apagar tudo.
O que me trás até aqui é porque isso que toma meu peito, vem crescendo, é pior que doença de chagas, é pior que ataque cardiovascular, é algo que engrandece por segundo, é algo que me faz bem até mesmo quando faz mal, é o que eu tenho certeza querer para mim, é o que vai me fazer ser alguém melhor, vai me fazer ser ainda melhor do que sou pra mim( e pra você).
Não sei qual a palavra para descrever isso, um pouco de paixão, um pouco de maldade, um pouco de desejo, irresponsabilidade, é algo estranho e inexplicável; é...
Eu acho que o nome certo é amor, é isso o que sinto, é isso que me faz crescer e é por isso que estou aqui pra falar que...
A minha única verdade, mesmo quando tudo um dia foi mentira é que...
Eu amo você.

Mais um café...


Mais um café gelado por favor?
Não me serve o quente, pois os dentes doem, causam dor no estômago. Me vale mais se doses de realidade for vendida de forma mentirosa, de um modo que nos mostre uma paz verde, um mundo lindo, novos valores e conceitos e não mais esse amargor de derrotas, explosões e ódio que é vendido de forma tão perturbadora e midiatica naquele quadrado de ilusões que é a televisão.
Por favor com um pouco de leite e apenas uma colher de açúcar.
O leite dá uma sensação maternal as coisas e a colher de açucar é pra cortar o amargo, mas apenas uma colher para que não fique doce demais; sabores mistudarados em uma xícara, parece com a infinidade de novidades que existem no planeta, água e terra, fogo e oxigênio, sol e lua, rico e pobre, negro e branco, seres humanos, seres vivos, homo sapien sem sapiencia, ser irracional com mais senso de raciocínio que o ser pensante, dor, ódio, rancor e por fim o amor.
Um gole e me sinto renovado.
Talvez estivesse do jeito que eu esperava, assim como um dia após o outro, assim como as semanas, os meses e os anos. Pessoas com fome e eu brincando com a minha humilde xícara de café que seria a felicidade no rosto de muitos, que satisfaria a barriga de alguns; que mundo estranho e engraçado, é tudo um tanto turvo, um tanto fora de foco, as pessoas parecem rir de mim e eu nem sei o motivo.
Acabou o café que eu bebia...
E eles ainda estão rindo de mim, eu estou rindo de mim, eu estou rindo de você, eu estou rindo do que?
A realidade me vem quando levanto a mão e novamente grito: Mais um café gelado por favor.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Face do que sou


Ao acordar e ver que a face no eespelho já não tem a mesma beleza, perceber que olheiras mostram quão cansado está,o pouco que temdormido, porém não mostramo quanto de ensinamentos e o aproveitamento do tempo que teve. É uma mistura diferente, certa irritação por não repousar, porém satisfação com o que fez, revolta por pensar em voltar, mas perceber que é forte o bastante para no mínimo tentar.
Esse rosto cansado, casto e ainda assim sorridente, nunca me pertenceu, esse estranho ser no espelho não sou eu; não acredito ter sido vencido pelo cansaço, na verdade não me sinto cansado, talvez um pouco insatisfeito, talvez com um certo desgaste ou em conflito comigo mesmo, porém com força suficiente para erguer a cabeça e seguir.
A cada dia enfrento um leão, a cada leão que venço lembro que terei de enfrentar outros dias, assim rezo por ombros mais fortes para suportar as cargas e não por cargas mais leves que me tornem mais um fraco satisfeito. Talvez por querer ser mais a cada dia, eu esteja com o aspecto cansado, mas sei que serei recompensado com o meu descando rejuvenescedor e merecido, diferente de quem pede leves cargas.
É, talvez momentaneamente, essa face que vejo no espelho é como estou, é o que me tornei pelo que um dia fui, é pelo que luto para ser e sei que serei, não por ninguém sim por mim mesmo. Na próxima vez em que me ver no espelho, sei que estarei descansado, satisfeito e voltarei a ser o mesmo, porém mais forte.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Rotina


Sigo vagando pela angustiante claridade do meu quarto branco, atravesso a madrugada numa constante insônia que me maltrata e não me deixa repousar como qualquer ser normal; aproveito esse tempo para ler, pensar, refletir, lembrar e o que mai der para fazer com que as horas passem.
É engraçado perceber que algo tão rotineiro seja tão diferente a cada dia; a cada noite em claro sinto diferentes gostos, diversos prazeres, vastos pensamentos, mas por fim é tudo igual, um homem só e acordado no seu quarto branco enquanto os outros dormem. Deita, senta, levanta, anda... Segue a rotina do sem fim nos segundos que não viram minutos, mas em fim o primeiro raio de sol o faz apagar, dorme mesmo sabendo que em poucas horas estará de pé.
O dia segue, ele aprende coisas novas, conhece pessoas, conversa, anda, corre... Até que o sol começa a sumir atrás de belas serras, e mais uma vez é noite, o tormento de não dormir retornará, ele se pergunta quando isso terá fim, culpa o maldito hábito de estudo noturno e mais uma vez segue vagando pela angustiante claridade do quarto branco, atravessa a madrugada numa constante insônia...

Singular mostra do quão circular é a vida de uma pessoa.
Por fim sempre retornaremos ao ponto de início.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Real amigo


Ao lado do pobre homem encontra-se seu velho, magro e com aspecto faminto amigo, este que desde o dia que o encontrou por uma rua sordida e suja dessa cidade imunda; caminham juntos por anos, talvez essa união venha de vidas passadas...
À primeira vista houve uma certa desconfiança, mas após um estalar de dedos, um assovio convidatório e um pequeno pedaço de pão (o qual seria o alimento que sustentaria o pobre homem, sabe Deus até que hora), e eles se tornaram amigos; caminharam juntos, brincaram, passaram dias frios e monotonos e conquistaram a graça de um grande público na velha praça da cidadezinha em que apresentavam seus espetáculos com mais graça, amor e cumplicidade.
Certa noite eles voltavam felizes para a humilde casa de papelão num bairro bem distante de onde se apresentavam; encontraram uma velha senhora chorando de fome, e o pobre homem mesmo tendo pouco, dividiu o que pode com a nulher e ainda fizeram uma apresentação gratuita, na qual ganharam o sorriso e muitos aplausos. Seguiram o caminho e num mero instante, num estrondo ensurdecedor, o pobre homem caiu fazendo um baque surdo, toda a sua vida virou um filme na mente daquele homem quando tocou o próprio peito e sentiu seu sangue quente vazando por um buraco feito à bala na altura do coração. O homem apenas agradeceu a seu amigo por ter mudado sua vida, até que seus olhos fecharam, assim esvaindo a vida dele, e ainda assim o seu cachorro e eterno amigo, permaneceu ao lado do pobre homem, guardando o corpo do seu amigo e grande artista que dormia satisfeito em seu sono eterno.


Criei essa história ao ver essa foto e ver a real amizade que um animal pode ter por seu dono.

Relicário


É uma índia com colar
A tarde linda que não quer se pôr
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor?

O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou

E são dois cílios em pleno ar
Atrás do filho vem o pai e o avô
Como um gatilho sem disparar
Você invade mais um lugar
Onde eu não vou

O que você está fazendo?
Milhões de vasos sem nenhuma flor
O que você está fazendo?
Um relicário imenso deste amor

Corre a lua porque longe vai?
Sobe o dia tão vertical
O horizonte anuncia com o seu vitral
Que eu trocaria a eternidade por esta noite

Porque está amanhecendo?
Peço o contrario, ver o sol se por
Porque está amanhecendo?
Se não vou beijar seus lábios quando você se for

Quem nesse mundo faz o que há durar
Pura semente dura: o futuro amor
Eu sou a chuva pra você secar
Pelo zunido das suas asas você me falou

O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor, ôôôô...
O que você está dizendo?
Um relicário imenso deste amor

O que você está dizendo?
O que você está fazendo?
Por que que está fazendo assim?
...está fazendo assim?

Música do Nando Reis, me diz tanto que nem sei como não tem meu nome; ando um tanto sem criatividade, mas logo postarei algo novo e que seja meu e não algo que apenas me diz tanto.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Simples pensar


Dias cinzas são tão interessantes que a minha vontade é fazer com que você pense no que eu escreveria se eu continuasse aqui...
Como li em um lugar e lembrei de mim mesmo, "antes do fim vem os sonhos".
Sonhe.