terça-feira, 3 de novembro de 2020

Pra mim mesmo


 


Queria fazer mais love songs, mas tenho amores frustrados

As vez por mim mesmo, cheio de defeito, erros no acerto e um frio no peito

Que me queima como pedras de gelo, passa o tempo e vejo que com o passar dos anos não estou pronto pra mim mesmo

Talvez o eu de agora admire o artista que fui, vai ver o eu de antes nem escute o eu de agora

Onde a alma entra em crise, cria dano irreversível onde a mente implora

Onde a gente decola?

Onde seres desistem?

Onde sente deslize?

Onde sempre existe...

Razões do que se foi numa vertente distante

Num instante que ecoa

E essa capa não voa

Ressonância a toa

E quem são as pessoas?

Que me gritam pra pular dessa marquise enquanto salvo cada uma delas

Uma vida em telas

Tão geladas quando o corpo em que me encontro preso...