segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Par ou ímpar
Poderia ser um fim de tarde qualquer, mas não eram apenas os seus olhos sorrindo para mim enquanto me chamava, era uma chama acesa, algo muito maior que vinha de dentro e tomava conta daquele quarto, daquela cama, do nosso ser, eram peles, pelos, bocas, línguas e suor, eram corpos nus que dançavam a meia luz. Tudo parecia magia da forma incrível como tudo acontecia, eram mínimos gestos que descreviam os desejos vorazes de manter-se uno, de que o tempo parasse e apenas aquela valsa se eternizasse com os nossos sons e risos...
Deixou de ser tarde, pois a noite veio ao seu lugar, mas a vontade permanecia e dava até para sentir tal aroma, era mais que desejo era uma infindável sede, um encantamento incontrolável que parecia nunca saciar-se. A cada minuto era menos roupa, mais beijos e cumplicidade e os seus olhos que permaneciam a me convidar, eram mãos, braços, um jogo intimo em que a cada segundo de par tornávamos ímpar enquanto os corações aceleravam e o sangue corria em nossas veias.
Os entrelaços de suas pernas me deixava confortável, fazia com que eu me sentisse tão seu quanto você me pertencia a cada movimento repetido de ir e vir que nos fazia cansar, mas ainda assim querer mais, mais, mais...
Por fim te ver sonhar, proteger-te com um abraço ao dormir, sentir sua respiração tão próximo e também respirar em sua nuca enquanto o dia não se torna claro... Desejar bom dia ao sol, ter certeza de que não passou de um sonho ao abrir os olhos e te ver sorrir, passar o tempo com besteiras e mais uma vez dançar antes de nos despedir...
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A falta
São tempos de guerra, conflitos, confusões, temores, ausência... São tempos estranhos onde não se vê aquele olhar, onde não se encontra a paz, quando sente-se meio. Brigas sem razão aumentam a distância que já não é pouca e a cada silêncio se faz ainda mais presente...
Toda essa coisa escrita até agora não fez sentindo algum, continua sem palavras boas e frases que se encaixem , mas ainda assim vão seguindo as linhas desse que talvez seja um dos mais estranhos "postados" por aqui, e tudo isso por um simples fato...
Falta a inspiração, falta algo que motive... Na verdade não, falta apenas uma coisa...
Você ao meu lado.
sábado, 19 de novembro de 2011
E agora, cadê meu chão?
Eu quero parar de chorar, mas parece que sou feito apenas de
lágrimas, soluços, solidão e pensamentos ruins. Em dia nenhum da minha
existência eu deixei de acreditar que poderia ser, mas e agora? Como será
agora? Meu peito simplesmente dói, as palavras me fogem, eu não sei explicar...
Parece que me arrancaram o coração sem me pedir permissão, tiraram parte de
mim, talvez até a melhor parte de mim.
Eu que sempre celebrei a vida me vejo derrotado por uma vida
que vem sendo gerada, o destino e suas peças... E agora que até um “oi” será
diferente? Como posso seguir se desisti de tudo pra te ter comigo? Se desisti
de mim por acreditar em nós, o que me resta agora que os seus sorrisos nunca
mais serão pra mim? O que fazer já que esses olhos cor de mar não brilharão
mais a me ver? Quem sou eu nesse momento? Me diz, quem sou eu?
Sempre me achei tão forte, tão certo das coisas e apenas
algumas frases suas me fizeram cair em prantos, me fizeram chegar onde nunca
imaginei... Eu imaginava um mundo onde coloriríamos cada dia de uma cor, mas
apenas aquelas últimas palavras transformaram meus desenhos em cinza, tornaram
a minha vida só minha e o que sinto... De que valeu todo o sentimento?
Diziam-me que o fim do fim era bonito e eu acreditei que mesmo
não sendo um conto de fadas teria um “felizes para sempre”, mas e agora? Eu me
vejo só, não me vejo feliz e apenas com a certeza de que chegamos ao fim por
suas palavras.
Eu que por toda a semana acreditei que viriam dias com o meu
sol, numa bela sexta-feira fui baleado com uma tempestade cheia de raios,
tormentas e tristezas que não cessarão por não sei quanto tempo... No fim das
contas todas as vezes que eu disse que te amo ficarão no passado e apenas me
restará te ver feliz por ai e (eu) triste sorrir e fingir que está tudo bem.
Mas não, não está tudo bem, não sei também se ficará, não sei mesmo, mas de que
adianta eu continuar aqui me lamentando, minha vida parou naquele instante e
pouco importa o que me aconteça...
Talvez esse seja o momento em que eu vou embora por não ter
mais o que sempre me fez ficar.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Gota d'água, Globo e você - Tudo a ver?
domingo, 13 de novembro de 2011
Parabéns mãe!
Pode não ser o melhor texto que eu venha a fazer, talvez por sempre me faltarem palavras para explicar como é crescente e absoluto o que sinto por ti. Então, mais um ano que se passa, mais um ano juntos comemorando essa data tão sua, tão cheia de felicidades, sentimentos...
É a ti que tenho de agradecer todos os dias por ter me cedido a oportunidade de viver, por sempre querer meu bem, por sempre querer o bem. Parabéns, pelos dotes culinários, pelos conselhos, pelo carinho, pela vida, por mais um ano de vida....
Mãe, parabéns pra você, que tudo que deseja se realize, eu te amo muito!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Poucas palavras
Em poucas palavras me pergunto... Por onde andam seus sorrisos que um dia me fizeram bem?
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Pr'ocês
Proseando um tanto pr'ocês
Venho c'um cadinho de palavras
A liz que o vento desfez
Carrega do peito minhas mágoas
Deveras mil vi mudar o mundo
Em outras veras, primavera
E nessa era que é dos surdo
Tanto absurdo no reino impera
Quadrado chato que move o tolo
Alienando quem o engloba
Quem entendeu o verso torto
Quem num entendeu da Globo gosta
Mal informado o informante
Trouxe notícia de uma mentira
Veio de terras tão tão distante
Veio das guerra com tanta ira
Se a sina de julgar sobe a cabeça
Aos pés do divino atiro crença
Peço desculpa antes que esqueça
Rogo por ora pedindo bença
Mudança toda que mova a terra
Gente se mova e mude com ela
Tem uma engrenagem que emperra
Tem gente que para, reza e apela
Vamos seguir na mudança nossa
Nossa senhora eu tenho pressa
Pressa pra ver evolução vossa
Evolução do ser que não cessa
Falando errado o que se vive
Errar na fala e viver é certo
Falando certo o que não vive
Muito falado pra pouco perto
Embolei tudo no fim verso
Com verso embolado é mais legal
Repito aqui a palavra verso
E termino aqui com ponto final.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Eu vejo tudo ao seu redor
Achar-se o centro do universo pode fazer mal a qualquer ser, ele deixa de ser indivíduo para ser individual... Não se encontra o caminho sozinho, somente só encontra-se silêncio sem paz, tudo bem que se ouve o ser interior, mas não se acha a calma, é preciso de compartilhamento, aprendizado e bagagem para compreender os sons que o silêncio traz, para alcançar o nirvana é preciso ser uma parte do mundo e doar o seu ser ao todo e não trazer o todo para dentro de si. Abrir a mão pode lhe fazer obter mais do que fechar a mão e conter-se com o que tem.
O amor, a empatia, dentre tantas outras belezas que são chamadas apenas de sentimentos, anda sendo esquecido a cada dia, o que se vê são pessoas olhando o que vem de fora pra dentro, querendo sempre mais, se enchendo cada vez mais, mas e daí? E quando estiver de bolsos cheios, será que o seu coração estará bem? Será que toda essa loucura fez sentido? De que você serviu? Na verdade... Você sabe quem é você?
Tá na hora de se olhar no espelho e emanar o que está dentro de si, contribuir, ensinar, aprender, viver... um sorriso pode fazer com que alguém ganhe o dia, a verdadeira paz, não está em ter e sim em causar, está no todo, no tudo, no nada, está em você, em mim, está nos seres e no universo que o cerca sem muros para lhe limitar.
Assinar:
Postagens (Atom)