quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cidade em chamas



Quando o ponto final tornasse reticente, com certeza as rachaduras doem mais que um largo corte. Em nome da loucura o riso frouxo mostrou sua rebeldia quando a razão tentou lhe tirar o juízo julgando a alegria como sentimento ensandecido e aflorado nos tolos... Tolice acreditar que algum dia a razão mostrasse a face dura da falta de amor, pois se deu a falência múltipla dos sentimentos.
Acelerando em ruas vazias segue o homem que tornou-se dono do próprio destino, vê ao longe tudo desmoronar e encontrasse no mesmo lugar... O tempo para... são só ruínas...
"Começar tudo outra vez..."
Quando um ponto final tornasse reticente, com certeza as rachaduras doem mais que um largo corte. Em uma rua vazia segue o homem deus... Eis que a vida faz sentido? Por que está tão sério?
São cortes e cicatrizes a contar essa história, talvez memórias de dias ruins (ou bons) que passam de forma veloz a frente dos olhos de vidro do senhor do destino, do sonhador machucado... do anjo caído.
Seguindo solitário, o homem só, sente o tempo em si, sente a vida esvair, mas não sente mais o que um homem só pode sentir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário