sábado, 2 de novembro de 2013

Caminho



O sol se esconde em mais um dia cinza
Das memórias permanentes, as passadas
Não serão esquecidas
Idas e vindas mal feitas, distintas
Adeus?

Aos céus não mais vejo a velha estrela
Qual anjo pinta as telas de azul?
Sorrateira dor que escorre aos olhos
Salgada, clara...
Vertigem

Atingem o lado esquerdo não tão exato
Certo de que no último contato
Impar
Fomos par em vida vivida
Eu lembro

Ainda protege o lar de sempre
Não mais no sofá da sala
Um perto distante
Sem distancia
Entre mundos opostos (eterno e transitório).

2 comentários:

  1. Que lindo!
    Meus poemas são uma merda, entretanto eu consigo ficar maravilhosamente encantada quando leio algo tão bonito assim. Parabéns.

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  2. Muito obrigado!
    E até onde lembro das coias que escreveu e eu li, elas me agradaram bastante.

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