terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Aqui estou mais um dia



Por cada dia passado
De sonhos que descansam em paz
Da paz mesmo em dia amargo
O doce do céu que me traz

Afago de mãos covardes
Os calos que já não dói
Lugares distantes que chegam
Ou solidão que destrói

As noites quentes sem sono
Os passos que corre em vão
Do vôo cego ao alto?
Perdidos em escuridão

Da ponte que corre o rio
Caminhos que não cabem mais
O silêncio que precede o caos
Transforma homem em animais

E daqui posso ver ao longe vidas vazias, tão vazias quanto os meus dias de ócio em que tento simplesmente rabiscar um papel em branco, rio por desenhar bobagens e fingir ser esboço...

É só mais um dia comum de quem finge pensar para mentir não sentir.

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