quarta-feira, 28 de junho de 2023


Em tempos escuros tramaram umas falhas apontando o dedo
Não olhando os que voltam, tramoia não cresce com quem tem raiz
Foram balas de prata mostrando o monstro que vale o enredo
Estética lixo, uns tons vermelho pintei de safira
Não é Carnaval, mas a carne vale e a pipoca é quem manda
Cobrindo a razão onde falta compreensão
Num cobertor de ego
São ecos
E sistema, entenda
Não falo do todo, pois a fase é interna
O monstro em mim já não cabe na caverna que virei
Ainda vejo a luz barroca que ilumina meu chão
Mas sou sol, tão só, sou soul, tão sol.

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