quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Entre nós...



O quanto queres é de vontade
Por tal querer vens o penar
De dores passadas as chagas...
Emanam pragas atuais

Por não viver em si deixou de ser
Por querer bem, tanto se fez mal
E no temeroso não ter
Perdeu-se de tudo o que foi bom

Os tortuosos caminhos da trilha
Sentida nos calos que machucam os pés
Em nós ou laços, memórias e anéis
É vida, é bela, é dor e angústia

Singela é a beleza que o clamor causa
 Entorpecido ao que os olhos causam
Seguindo o que a tua alma a minha emana
Enfim confundindo o sim com o ser...

2 comentários:

  1. Sabe, seu poema me lembrou as composições dos Los Hermanos, a todo momento. A paixão, como você subentendidamente pôs, deixa a gente entorpecido mesmo, meio que sem rumo. Isso é muito confuso e até certo ponto pra mim, revoltante. Por que? Não sei.

    Belo! Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Oi,
    Sua poesia de uma paixão,nos deixa a meditar.
    Gostei do seu blog e já estou a te seguir.
    Felicidades e bom carnaval com muita paz.
    http://wwwavivarcel.blogspot.com/

    ResponderExcluir