quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Em qual curva?
Não mais as mãos que afagam ao acaso
Por intensa dor que traição o trouxe
No seio do passado aliada foste
Ao passo do futuro mera desconhecida.
Por risos que compartilhas a outro alguém
Em nomes desconhecidos que conheceste
Em noite que imaginava que minha fosse
Em dia que vejo a tua partida.
As castas linhas a seu encontro
A vasta tarde que em noite caiu
Ao ver-te em outro ponto em que declina
"Em qual curva perdemos a razão?"
Acreditar na sorte por um futuro
Em si fiar os novos passos ao norte
E se o amanhã apenas depender da sorte
No brilhar de seus olhos eu pretendo estar.
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E ele cresce quando escreve...
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