quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cinza



Quando as cores e sabores somem e resta apenas o cinza e ácido de dias em que nunca terminam, que ferem maltratam a alma. Quando o corpo apenas vaga com o olhar perdido ao nada, sendo um penar respirar tão pior que apenas existir, pois não sabes mais ser, não resiste ao que um dia foi e o foco já esvaiu pelas mãos.
Entre o passo dos dias que nunca se vão, pois tendes um olhar deprimido que vaga no nada e continua perdido a procura da própria alma que o abandonou. Talvez seja uma maldição, praga ou como queira chamar, talvez nunca seja nada, ou nunca foi, talvez...
E quem um dia gritou que não fugiria a luta também cai em dias ruins, perde em dias que não se é especial pra ninguém, apenas respira e torce que as horas passem nesses miseráveis momentos que toda a alegria parece tão menor que a tristeza absoluta e sem razão, é o choro de um ser que sente-se preso, mas nem sabe a que, é um clamor a liberdade, é uma simples luta para viver e ser abraçado...

Mas é justamente nesses dias que ninguém percebe que você existe e só quer um abraço.

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