Pluga, "despluga", vende ou aluga,
Transforma, retorna, desmonta e refaz,
Vivendo as regras de tais ancestrais
Emprega, sossega, atende e ajuda.
Fortuna, pobreza, a fome e o poder,
A mãe, o pai, o filho e o irmão,
Dinheiro, moeda, é cheque ou cartão?
Infortúnio, preguiça, ausência do ser.
Passos firmes numa estrada vazia
Caminhava tal homem que sabia que um dia
Mesmo com a mente aberta e o coração a embalar
Sofreria a injustiça do seu filho natureza não encontrar.
Talvez sem métrica pareça vazio
Mas de olhos abertos mensagem se enxerga
As noites chuvosas que trazem o frio
Inspiram a mente do jovem poeta.
"Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós"
De todo o cinza que o luxo clama
Traz todo o verde que a saúde proclama
Apaga a injustiça e desata os nós.
Por fim, ao fim, enfim seremos nós,
Tão sós quanto nunca pode ser,
Se assim permanece com a fome de poder
Nunca mais ao longe ecoará essa voz...
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