sábado, 28 de janeiro de 2012

A cada.



A cada dia que se abre os olhos
A cada olho que se abre ao longe
A cada longe que se torna perto
A cada perto que tanto se esconde...

            Tanta certeza que destrói o certo
Um tanto certo que dissipa o erro
             Pra esse mundo está faltando afeto
Pra todo afeto que se esconde o zelo...

A cada injustiça uma revolta crescente
A cada revolta o povo a acordar
A cada um que acorda e luta
A nossa luta nunca vai parar...

                  Oh mãe gentil no seio da pátria
Que o filho teu da luta não fuja
                  Nossas crianças o futuro valha
E que seus pais gritem na rua...

Daremos as mãos e iremos as ruas lutar por nossos direitos, o dever deles não é roubar e se é o que o fazem, temos de parar a nação para que eles entendam que nós temos o poder, que não estamos mais dormindo, que a cada um que se junta a infindável luta contra um governo de poucos nós ficamos mais fortes, porque numa República Federativa Democratica nada se move sem que o povo decida.

2 comentários:

  1. Tua poesia é realmente muito dinâmica, viva e boa. Dinâmica quanto ao conteúdo e a Seleção das palavras, deixando, mais uma vez, claro, que a poesia não deve ser apenas metáforas. Sua poesia é viva pois fala de algo que se vive e se vê. É o cotidiano presente, mostrando que o poeta não deve, nunca, se um mero isolado, contemplador de paisagens passando. Tua poesia é boa, pois revela verdades. Boa de se ler. "Cutuca na caixola"; é a poesia de quem vive e observa o que se vive, as pessoas ao seu redor e o mundo. Vc é um grande poeta. E isso quem é que questiona?

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  2. Muito obrigado, de coração mesmo.
    Sou um admirador dos seus poemas, tenho certo respeito e um elogio tão grandioso vindo de ti me faz perceber que posso continuar evoluindo, pois os horizontes da escrita tem sempre alguém que mantem o interesse em ler algo novo.
    Muito obigado mesmo.

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