quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Viva em versos



Tanto tempo pensando em escrever algo realmente bom
          Tantos passos apressados seguindo uma longa estrada
Em nada vale o tempo que se perde
Em frase cabe o que remete
          E cede e bebe, reverbera e leve.

Trágica história que por vez repete
      Calos tão castos que o trabalho exerce
Pobre coitado que ao relento dorme
Sempre assustado, mas nunca entregue
      Trajes de morte é o que ele veste.

"Sua guerra, meu dinheiro
Suas armas, o meu sangue
Se não dançam todos, não dança ninguém
Sua produção, meus braços
Seu lastro, meu trabalho
Se não dançam todos não dança ninguém."

Por que os tais homens do poder não vão a guerras como reis?
Por que os operários não entendem que sem eles não há empresa?
           Se somos todos iguais, por que tanta indiferença?
Por que tantos "por ques", se o que buscamos são respostas?

         Questione-se, quetione-o, questione a todos...

Questione, busque resposta e viva!

Um comentário:

  1. Passei por aqui, indicada por Danley e simplesmente adorei! Parabéns e continue

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