quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Outro sol.


O tanto que eu mudei, cresci e aprendi, mesmo que quebrando a cara, mesmo que da forma errada não me impediu de continuar sonhando. Lutar sempre foi o meu destino e você sempre será a minha maior guerra, mesmo sem armas, sem agressão ou qualquer coisa que exista nos grandes confrontos, você é quem sempre me deixará rendido, entregue e sem ar.
Crises, brigas, tormentas entre tantas outras coisas sob um sol que não queima, mas de fato arde e enlouquece o ser, que tira as forças ao invés de revitalizar, que o deixa exposto, mas que mesmo diante de tudo isso lhe faz bem, faz com que sinta-se humano, forte por resistir a muitos outros vários e ainda assim possa sorrir em algum momento do dia. Eis que a bela Diana toma os céus, enebria com o seu tom prateado e preenche o coração dos eternos e ensandecidos amantes e assim doma todo o ser para que lute ao próximo sol que virá.
Tantos rostos e corpos que já nem conheço mais, tantas faces tentaram me tomar, tantos afagos e boas palavras, mas de que valeu tudo isso? Qual foi o real sentido em desistir ao meio do caminho? A única certeza que desistir ao meio era que retornaria diferente, redobraria as forças, aumentaria a intensidade e um dia quem sabe um tanto longiquo prove o valor que sempre mereceu.
Não existe um limite entre o mar e o ar que realmente separe corações que se uniram em afeto, nunca existirá bifurcações num caminho que mesmo a distância sempre será unico, talvez isso seja o tal do "pra sempre".

Um comentário:

  1. ual, nunca te vi falar assim, dps de ter "parado" de escrever parece que cresceu nisso, lindo texto.

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