quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Diário de um palhaço de coração aberto.


Sempre andei entre extremos, não por gostar, não por achar que é o melhor ou por simples luxuosismo ou o que quer que seja, mas sempre andei assim, pois posso me sentir vivo, posso sentir cada momento, cada palavra, cada gesto. É engraçado ouvir isso de alguém que você olha agora caído ao chão? É engraçado ver o quão borrada está a minha maquiagem e perceber que o meu circo não teve futuro?
Se toca que não estou no chão por ser um derrotado, estou apenas dando valor ao que me traz vida, contemplando a "Mãe Terra", daqui ela me protege dos raios agressivos do grande Sol, mas ainda assim deixa que a sua suavidade me toque, me faz sentir pulsar teu coração e colher dos seus bons frutos que me traz a certeza de ser apenas uma semente do que num futuro nem tão distante serei.
A cada dia que passa os exemplares trilhos do ciclo vital se bifurcam mais e mais, mas ainda assim a cada escolha que faço chego a mais bifurcações que me levam a ser quem sou; um admirador sagaz das belas proezas naturais, das dádivas que chegam de tudo o que é mais belo no horizonte natural e vai até onde minha retina consegue alcançar.
As rotinas, assim como os records, foram feitos para serem quebrados por pessoas de coragem, garra e bom senso... Então desse momento em diante verá que nunca tive um dia igual ao outro, pois a cada entrada no picadeiro o publico é diferente.

2 comentários:

  1. agora eu entendo o porque de ser um dos preferidos.

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  2. "As rotinas, assim como os records, foram feitos para serem quebrados por pessoas de coragem, garra e bom senso..."
    Faz sentido! ;)

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