terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tal confronto


Passos firmes, infinita caminhada, rotas com muitos obstáculos que levam a um início ou mesmo ao fim, dores, cansaço e a estrada parece ainda mais longa, os amigos caem ao chão, pessoas queridas ficam no caminho, mas é preciso seguir, é necessário, só assim conseguirá sobreviver a tal troca de infindáveis golpes. Uma batalha cruel, uma crise existencial pode lhe carregar ao fim, mas ver o sol nascendo traz a certeza de que ainda está respirando e essa dádiva lhe faz sorrir.
Os acontecimentos chegam como aquela tempestade de verão, estranha, forte e que ninguém sabe de onde veio, mas logo tudo passa. Tá, nem tudo passa, as lembranças ficam, memórias e por quê não a saudade?
Rezo bastante para que os confrontos se encerrem, desejo que exista um entendimento e que tal guerra não mude teus destinos, pois ainda existe um plano de seguir de mãos dadas sem rumo. Talvez isso seja um final feliz, aposentar-se do campo de batalha para viver a vida próximo das pessoas que ama, dos entes que nunca quis perder e sorrir quando encontrar na rua aquele cara que foi seu irmão nos dias de guerra e que pensou que nunca mais iriam se encontrar para falar sobre como o mar está lindo e sobre como as crianças cresceram.
Num dia em que a lua brilhará no céu e iluminará as nossas viagens a lugares tão próximo a Zion para não existir o limite no sentimento que é amar.

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