sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Diário do marinheiro prestes a se aposentar...


Ainda sigo sem meu farol, talvez por não ter um porto ou por não saber pra onde navegar meu barco, talvez por querer liberdade e sair por ai sem saber onde chegar. Ciar nunca foi meu destino, mas as vezes acontece até mesmo com quem apenas olha pro norte, acontece com os mais corajosos e fortes capitães a bordo.
Os mares são revoltos, trazem perigos, trazem tempestades e problemas, mas o que faço quanto a isso?
- Marinheiro, terra a vista!
Nunca pense que prosseguir é o certo, se existem risco, aguarde num lugar calmo pra depois lançar-se com mais força ao grande oceano, pois Poseidon pode não ter pena alguma do seu humilde barco. As águas sempre vão mostrar o seu poder pra quem duvidar de tal, mas sempre ajudará aqueles que são gratos a suas bençãos.
- O vento é terral, temos de aproveitar pra descansar nesta ilha e quem sabe surfar...
Pois é, mesmo em meio de brigas, confusões e tantas outras coisas do tipo, ainda existe tempo pra diversão, tempo para os amigos e porque não tempo para arranjar mais tempo.
Desde os tempos que não mais vi uma luz a me guiar, passei a ser levado pelas águas, meu barco sempre acabou chegando a algum porto e acredito que logo ele descansará em paz em apenas um, pois a vida de aventuras marinhas cansa, desgasta e nos faz perceber que ter um porto seguro com um farol pra iluminar a alma é bem melhor que seguir viagem sozinho.

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