segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ócio improdutivo


Meias palavras, frases sem um complemento e assim vou tentando escrever algo que preste, algo que fale de mim, do mundo, das pessoas, do meio, da transformação do ambiente, mas... Sim, tinha uma continuação, mas sendo sincero não sei qual seria, a minha fonte de elaboração anda me fugindo por esses dias, até mesmo sentar e desenhar algo aparentemente sem sentido tem me causado dor de cabeça e desistência e falando a verdade nem sei o motivo.
Os dias dessa semana estão um tanto cinza na cidade, faz um friozinho que traz um tanto de solidão e aumenta a saudade, mas deveria inspirar a arte de alguma forma, desenvolver o ócio criativo, mas sinceramente a unica coisa que andou evoluindo foi a preguiça e a vontade de fazer nada... É, também não sei como terminaria essa frase aqui, mas acho que a compreensão é o que vale, mas espero que isso passe logo.
O bom disso tudo é que ando lendo mais, refletindo mais e até analisando melhor as intensidades de cada cor, isso é fora do comum, cara matiz traz um sentimento consigo que é inexplicável; é realmente algo a ser antropologicamente analisado mais a fundo. Sim, as cores e formas me atraem de um jeito fora do senso comum.
Traz um tanto de ópio, sei lá, podem ser feridas abertas que não cicatrizaram tão bem para que eu possa reajustar o cérebro ou o coração. Se bem que acho não ser isso, pois da dor surgem algumas belas palavras, sabe como é, os tais valores do infortúnio. Até mesmo tentando me basear em algumas músicas ou poemas, mas ainda assim não me saiu nada de tão criativo...
Por fim, o fim, enfim... Talvez um dia esses pensamentos soltos, sejam alinhados para se tornar um texto digno...

Um comentário:

  1. É isso que você falou que era uma porcaria ?
    Tá muito booom ! Eu gostei :]

    ResponderExcluir