domingo, 8 de agosto de 2010

Dias...


Simbolismo, hipocrisia, falsidade e rancor... Tanta coisa abstrata e figurada que circulam em todas as vidas, cria muros no qual cada um é refém de si mesmo, um prisioneiro do que sente e acredita, um alien no alto topor de medo, amor, luxúria ou o que for. Naves percorrendo lá fora, a prisão me deixa aqui dentro marginalizando o que acontece, vendo nos jornais violentos acontecimentos matinais, uma série de horror que me faz permanecer com medo até de mim.
As luzes lá fora são cada vez mais fraca, brilham menos, tem menos calor. Cada um tomando conta do seu destino, cada ser brincando de ser deus de si, cada qual sabendo (ou não) o que quer e para onde vai, um pleonasmo ambulante em tudo que faz. Crescer, trabalhar, ter papeis com números e valor, ter um teto extra planar e uma nave para se locomover com comodidade não me parece o convencional, assim como cada qual tem esse pensamento tão igual no intuito de ser diferente.
Rotina, descaso, acaso e frio... Tantos acontecidos e impares fatos do qual eu não vi, mas soube ou sonhei e assim transformei minha prisão mental num mundo melhor, no universo que quero, na grande e bela bola azul que me faz feliz. É incrível olhar as estrelas, ver a lua e o sol nascer ou se pôr, é tão lindo e único cada pôr e nascer da grande estrela que queima no universo que se pudesse ver mais de um ao dia eu o faria sem me preocupar com o tempo que passei mudando a cadeira de lugar.
Quando tudo tiver escuro e eu acreditar que não tem mais jeito algum dos humanos melhorarem a forma de vida e convívio com os outros seres existentes...
Fecha a tampa do caixão porque o tal cara que ta escrevendo aqui se foi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário