terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Outros olhos


Palavras desgastadas, promessas difundidas, frases exageradas, viver mais de uma vida. É da espécie humana intensificar o que já falou, persistir no que disse, mudar e para o que mais lhe convém quando promete algo, e viver exagerando quanto a vida do próximo; parece mais fácil apontar os erros alheios, parece mais fácil ver onde e quando o outro erra, e escolher cutucar aquele erro até o fim dos dias...

Outra forma de enxergar, novos passos alcançar, outra forma de agir, reerguer sem desistir. Em outros olhos poderemos ver o que os outros tem de melhor, ao invés de apenas procurar as falhas, apontar defeitos e nos sentir superior pelo que eles deixam de ser e não pelo que somos; buscar viver em outros meios mais reais e vividos seriam os passos ideais a seguir se soubessemos importar mais interesses.

Retornar a velha forma de pensar não seria o mais certo seguindo a antropologia exemplar dos fatos decorridos, analisando a vivencia de ter mais de uma vida ( a sua e a de mais trocentas pessoas), o ideal mesmo para a nova retina seria brincar de vida, cada qual cuida da sua e fica tudo bem.

Um reverse da vivência seria a semântica arte de viver e ver nas mais belas matiz de sonhar nos olhos de uma criança.

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