sábado, 2 de janeiro de 2010

Texto para a lua nova


Diante da TV dá para oservar geleiras destruídas, o planeta esquentar, e quanto a você finge não se importar com mensagens tão completas, e se a água acabar?

É tão mais fácil fingir que isso virá num tempo distante, onde nem existiremos mais; é tão mais cômodo cruzar os braços e viver numa falsa paz onde nossos iguais vivem com a desigualdade. Eu queria sair e ver uma criança sorrir por viver num mundo melhor, não ter preocupações com horário, com o que vestir e perceber o quanto estamos degradando o lugar que tanto nos serve (a terra), por quê não nos conscientizamos de que viemos dela, de que voltaremos a ela, que a única bagagem levada é o aprendizado, é o conhecimento?

Seres humanos, humanos seres?

Homo Sapiens, mas cadê a sapiência?

Esquecida em algum lugar onde deve ter guardado o respeito, o valor de um sentimento e não mais esses pobres valores econômicos.

Informações para obter, tantos meios de chegar, muita explicação aprimora a técnica, e quanto a você as camadas degrada, mentiras tão incerta são reais ou ilusão?

Queria um dia ter respostas para isso, não só as respostas, mas ver os resultados, ter a consciência de que fomos capazes de mudar, de transformar a utopia da melhora em realidade, ver que o filme da vida não teve um final e sim um novo começo. Eis um começo lúdico, onde brincamos felizes, fazendo o bem sem ver a quem, onde existem novas mensagens e outras leis, nossas crianças derrubam reis, não mais algozes na repressão e nem problemas sem solução.

Como será? O fim do mundo não é ficção.

Deixar de existir, e depois disso vem à compaixão?

Precisamos mudar nossa forma de agir.

E como vai ser pra mim e pra você?

Cruzaremos os braços ao ver o que não fizemos e era tão simples, ou começamos a nos harmonizar sem nos importar com luxo instantâneo não nos levará a lugar algum?

Eis o mistério do planeta.

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