sábado, 21 de maio de 2011

O seu adeus...


Traz calmantes, anti térmicos, anti alérgico, anador ou o que for, pois a dor não vai passar. O peito arde, a cabeça dói e a razão... O que mesmo é a razão?
Fecho as portas, as janelas, não tem mais sol, cadê o meu sol? Me falta o ar, sobram os sentimentos e as verdades jogadas ao vento, tais verdades que você não quis acreditar. Me sobra o pranto, os teus encantos que insistiram em permanecer na sua ausência, hoje é triste o meu viver, pois se vai a minha morena, a dos cachinhos....
E agora o que faço? Fico olhando seus retratos relembrando o que passou, pensando no que poderia ser ou apenas juntando os cacos e tentando me levantar e voltar a ser o cara forte que pensei ser antes de ver os seus olhos? Sei que não vai responder e também farei como pediu, minha voz hoje se cala, se afasta e parece que não terei mais os segundos de felicidade olhando o display de um aparelho móvel.
O último a sair apaga a luz e fecha as portas, parece que sobrei sozinho a mesa com alguns copos d'água, algumas pílulas e a minha solidão. A luz se apagou, não tem o calor, e nem mesmo formas nas sombras, apenas me restam os meus sentimentos, minhas palavras e o seu adeus...

Um comentário: