quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tão iguais


Em meio a tanta guerra por nada, o ser humano comemora a morte do outro, mas se a idéia é manter a vida, porque matar milhões com a finalidade de "capturar" apenas um? Quão diferente você se tornou de um terrorista? No final o ser humano acaba sendo tão igual, o que mata, o que morre e o que comemora...
São reticências continuas rumando a um precipício de sangue sem fim, é irmão derrubando irmão, é a desigualdade prevalecendo, é a soberba em soberania, é o amor pelo ter, é a doença do poder... É a falta de compreensão que vem fazendo o homem andar pra trás e pensar que segue em constante evolução. A que ponto chegamos com a morte de mais um soldado?
É triste ver culturas serem destruídas por tiros, sorrisos serem apagados pelo ecoar das explosões; mais uma bomba e outra... E outra... Quando será que elas vão parar? Eu só queria um gole de água límpida, um dia de festa, união... Onde foram parar a nobreza dos corações humanos? No final quem vai pagar a conta, quem vai devolver o ente querido, quem será o vencedor e quem será o errado?
Os pássaros ainda voam e cantam, as belezas naturais permanecem vivas, mas tanto barulho e desespero não fazem com que as almas se alertem ao importante viver em comunhão, apenas se vive o querer, o poder e o conquistar. Não mais existe o pensar, o ser e o amor, apenas o ódio, rancor e o fim, mas a verdade no fim todos eles são iguais...

2 comentários:

  1. "Parem a guerra! Será que o sangue derramado já não foi o bastante." ♪

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