segunda-feira, 16 de maio de 2011

Três anos...


Trago na memória lembranças de dias sem fim, palavras bonitas, brilhos nos olhos; guardo comigo mínimos presentes que ainda me fazem sorrir, levo tardes que rápido passavam, mas eram eternas e tais dias que me faziam voltar aos tempos de guri percebendo cada aceleração do coração...
O dia em que o mundo se calou, a chuva corria lá fora e nós nos tornávamos uno. As perguntas sem respostas, os carinhos, abraços e amassos, sorrisos, amparos, afeto e o sentimento... Ah, o sentimento... Eles ainda vagam em minha lembrança, dançam por minutos intermináveis, até posso sentir os sabores, aromas e calores de cada momento vivido.
É engraçado lembrar de um pedaço de papel com um desenho qualquer, com um texto de última hora, tal escrita que me fez bater na sua porta para ver seus olhos, absorver seu sorriso, lhe entregar as meras letras e partir, partir com a incerteza se lhe veria uma próxima vez mesmo ouvindo que era pra ficar...
São acontecimentos resumidos de anos que passaram, brigas que ficaram e de nada serviram e de um silêncio que prevaleceu e que ainda me faz sorrir, pois sempre vou poder lembrar que com os anos eu me torno alguém mais velho e em mim permanece uma parte que sempre será a de um eterno garoto imbecil.

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