domingo, 4 de setembro de 2011

Ainda não é uma carta.

A verdade é que ninguém se importa, não importa o que faça ou quem seja, para todos nunca passará de um pobre coitado que leva porradas e mais porradas do mundo e que o coração já não bate tão forte quanto a primeira vez. Na real não passa de um monte de besteiras tudo o que acredita, tudo o que pensa, tudo o que quer... Tudo...
As linhas já se apagaram mais a frente, as força já foram embora e não restou mais nada, nem um fio, nem um abraço, nem uma palavra amiga. Não lhe resta nada nem ninguém, apenas a escuridão lhe toma aos braços e fraco já não parece achar ruim, é cômodo, confortável e porque não terminar assim..?
Parece que começa a fazer efeito, a sua última esperança se foi numa janela verde que se tornou cinza... Cadê quem disse que sempre estaria ao seu lado? Cadê alguém que você se importa, será que se importa com você? Na verdade, quem é você? um simples pedaço de nada esquecido até mesmo por quem você tanto quer bem.
A pulsação é mais lenta, dá para sentir cada uma, cada vez mais descompassada e fraca, parece que está mais perto, eu vejo luzes e elas são atrativas... Me sinto queimar, me sinto fraco, me falta o ar. No próximo ponto pode estar não só um final, mas sim o final de quem acredita que ainda existem pessoas melhores.

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